VISITAR A RESERVA DA BIOSFERA TRANSFRONTEIRIÇA TEJO-TAJO

Como e o que visitar na Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo-Tajo

Descubra a Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Tejo/Tajo Internacional e todo o seu património através dos circuitos, rotas e caminhos existentes. Temos à sua disposição visitas guiadas ao coração da Reserva onde pode observar toda a natureza e biodiversidade existentes.


Venha visitar-nos. 


Castelo de Ródão ou Castelo do Rei Wamba

O Castelo de Ródão, construído entre os finais do século XII e inícios do século XIII, localiza-se num local estratégico importante, sobre o Rio Tejo e as Portas do Ródão, estando enquadrado na linha defensiva do Vale do Tejo. Não existe um consenso relativamente às origens deste Castelo. Por um lado, defende-se que surgiu no contexto da doação do território da Açafa à Ordem do Templo por ordem de D. Sancho I (r. 1185-1211) em 1199. Por outro lado, este Castelo remonta ao período visigodo, associando-se por via da tradição oral ao Rei Wamba. Este Castelo sofreu várias reconstruções ao longo do tempo, sendo que a última terá ocorrido nos inícios do século XIX, por ordem do Marquês de Alorna. Porém, atingiu níveis de mau estado de conservação, tendo sido recuperado em 2007.

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Parque Natural do Tejo Internacional

Compreendendo uma área total de 26490 hectares, o Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), criado em 2000, situa-se no Distrito de Castelo Branco e é uma das partes integrantes da zona núcleo da Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Tejo/Tajo Internacional. Alem disso, pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas. Uma das razões que levaram à elevação da Área Protegida do Tejo Internacional a Parque Natural reside no facto de ser um local de nidificação de várias espécies de aves (como, por exemplo, a cegonha-preta), maioritariamente protegidas por convenções internacionais, contribuindo assim para a sua monitorização e conservação. É de referir ainda que existe um espaço dedicado à história e ao património natural deste Parque: o Centro de Interpretação Ambiental de Castelo Branco.

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Dólmenes

Valencia de Alcántara, cuja ocupação humana remonta aos tempos da Pré-História, abrange um conjunto de quarenta e um dólmenes (construções megalíticas destinadas aos enterros durante o período pré-histórico), sendo que trinta e três são de constituição granita e oito em xisto. Este conjunto está classificado como Bem de Interesse Cultural (Bien de Interés Cultural), com o estatuto de Zona Arqueológica, desde 1992.

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Ponte Romana de Segura

A Ponte Romana de Segura, integrada no Parque Natural do Tejo Internacional, situa-se na zona raiana e foi construída sobre o Rio Erges, um dos principais afluentes do Rio Tejo. Segura deixou de ser sede de freguesia em 2013, constituindo atualmente a União das Freguesias de Zebreira e Segura, pertencente ao Município de Idanha-a-Nova.

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Conventual de San Benito

Classificado como Monumento Nacional desde 1914, o Conventual de San Benito, de estilo arquitetónico gótico, foi construído no século XVI por iniciativa dos Reis Católicos, Isabel I de Castela (r. 1474-1504) e Fernando II de Aragão (r. 1479-1516), para servir de sede da Ordem de Alcántara (Orden de Caballería de Alcántara), uma ordem religiosa e militar. Esta estrutura foi expropriada e abandonada em 1835-1836, no contexto do processo de desamortização conduzido em Espanha. Mais tarde, na década de 60 do século passado, este Conventual foi recuperado e restaurado pela empresa Hidroeléctrica Española, sendo posteriormente outra vez restaurado em 2015 pela Fundación Iberdrola España. Atualmente, neste espaço realiza-se uma série de atividades culturais, dando particular destaque ao Festival de Teatro Clásico de Alcántara.

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Igreja de São Miguel

A Igreja de São Miguel encontra-se edificada num local onde, desde 1213, se verificam notícias da existência de um templo, cuja propriedade é atribuída aos Templários. A estrutura desta Igreja foi alvo de intervenções ao longo do tempo, sendo possível observar a presença de componentes de estilo renascentista e barroco.

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Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco

Localizado na cidade de Castelo Branco, o Centro de Interpretação do Bordado tem como principal missão valorizar, promover e divulgar o bordado de Castelo Branco, principal elemento do seu património artesanal, bem como a sua evolução ao longo do tempo e todas as técnicas a ele associado. Este Centro inclui também a Oficina-Escola de Bordado de Castelo Branco, que congrega as principais bordadoras ainda em função neste território.

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Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha

A Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha, criada em 2014, alberga uma área total de 10507,49 hectares e inclui a região sul do Município do Fundão, a região norte do Município de Castelo Branco, a região oeste da Quinta de Monte Leal e a região este de Castelejo. Engloba também várias áreas protegidas, nomeadamente o Parque Natural do Tejo Internacional. Esta área coincide com o Sítio Serra da Gardunha (PTCON0028), associado aos Sítios de Importância Comunitária da Rede Natura 2000 a nível nacional. A Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha é detentora de uma elevada diversidade biológica, cuja especificidade advém da combinação de características das regiões Norte, Centro e Sul do Portugal Continental, o que se reflete nos seus valores geomorfológicos e litológicos.

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Núcleo Museológico do Contrabando

Situado na Junta de Freguesia de Perais, pertencente ao Município de Vila Velha de Ródão, o Núcleo Museológico do Contrabando procura enquadrar a importância do contrabando a nível económico, social e cultural nas relações estabelecidas entre a comunidade portuguesa e a comunidade espanhola, tendo em conta a zona raiana entre Perais e o território vizinho. A título de exemplo, as rotas do contrabando permitiram, durante o regime do Estado Novo (1933-1974), a emigração clandestina de portugueses em direção principalmente à França. Desta forma, torna-se possível valorizar e preservar a memória das vivências da população local, perpetuando-se a cultura raiana.

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Águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti)

Exclusiva da Península Ibérica, a águia-imperial ibérica (Aquila adalberti) constitui uma das espécies de aves mais importantes do Parque Natural do Tejo Internacional. Está classificada como “Vulnerável” pela Lista Vermelha da União Internacional  da Natureza desde 2021.

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Lírio-amarelo (Iris lusitânica)

O lírio-amarelo (Iris lusitânica) é tida como uma das espécies mais abundantes e marcantes da Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Tejo/Tajo Internacional. Esta espécie está classificada como “Pouco Preocupante”.

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Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi)

Trata-se de uma espécie endémica da Península Ibérica que está classificada desde 2008 como “Quase Ameaçada” pelo Livro Vermelha da União Internacional da Conservação da Natureza.

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Centro Cultural Raiano

O Centro Cultural Raiano tem como principal função desenvolver e coordenar a pesquisa, preservação e divulgação do património cultural associado ao Município de Idanha-a-Nova, através de um leque amplificado de iniciativas. Neste sentido, é possível destacar a exposição “Agricultura nos Campos da Idanha”.

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Feira dos Sabores do Tejo

A Feira dos Sabores do Tejo constitui um dos principais pontos de atração da Vila Velha de Ródão. Realiza-se todos os anos, no final do mês de junho, e é organizada pela Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, com o objetivo de promover e divulgar, a partir de uma perspetiva turística, económica, gastronómica e cultural, um conjunto de atividades, serviços e produtos desenvolvidos localmente. Neste evento, destacam-se os produtos característicos da região, designadamente o azeite e os queijos.

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A Feira Raiana constitui o principal evento de cooperação transfronteiriça da Península Ibérica, sendo organizada conjuntamente pelos municípios raianos de Idanha-a-Nova e Moraleja, localizado na Província de Cáceres, Comunidade Autónoma da Extremadura. Esta Feira visa dinamizar as economias locais, através da valorização e promoção dos setores agrícola, agroalimentar, turístico e cultural a referida área raiana, estimulando a comunicação e a integração das realidades socioecónomicas destes municípios. Além disso, cumpre sublinhar que a Feira Raiana procura difundir uma economia cada vez mais sustentável, com a valorização de produtos endógenos de qualidade DOP, mas também produtos biológicos, biodinâmicos e naturais.